Buraco negro - Vumihe Boik

*Com seu mestre seguindo sendo curado e estando a frente daquela tropa, a frente não no sentido literal, na verdade ele estava é bem atrás, o androide voltou seu olhar para Drika quando ouviu os ditos de Ale'ek e depois voltou o olhar para o mesmo*

-Essa garota é apenas um soldado, a nossa líder é essa mulher ruiva ao meu lado e eu sou o porta-voz dela, e você quer falar sobre caráter dentro de um campo de batalha enquanto tem consigo uma refém? Hilariante... Pelotão, apontar e... *Apesar do Jhayesiano ter usado uma habilidade poderosa contra si, aparentemente ela não tinha efeito tão genuíno em robôs embora fosse o bastante para a visão do androide ficar ligeiramente prejudicada*


-Espero que todos tenhamos palavra por aqui, pelotão, liberem caminho só para os dois passarem, mas não baixem suas guardas. *Os soldados então formariam filas cada uma de um lado do corredor sem deixar de apontar as armas para Ale'ek e Melroa que vinham seu caminho livre para seguirem em frente, não havia muito o que fazer a respeito já que qualquer gracinha seria fatal para os dois*

-Vocês dois, ajudem aquele Jhayesiano a levar aquela garota ali. *Apontou para Amy que estava por um fio, sim, ela não havia morrido ainda graças a Jubo que usou seu corpo para receber os tiros no lugar dela, sem duvida ele havia morrido como um heroi apesar de ser um traidor. Os dois mencionados seguiram até a idol a pegando cada um de lado sem deixarem de estarem armados e preparados com seus rifles*

-Da próxima vez que te chamarem solicitando algo contra a Reconquista, não apareça. *Ele seguia com o dispositivo movel e ficava encarando aquele Jhayesiano enquanto ia recarregando suas forças absorvendo energia para ir restaurando sua saude e não seguir sendo um peso morto e por isso seu corpo brilhava de leve*

-Ale'ek está morto, enterre, considere isso misericórdia.*Deu então um passo para o lado abrindo passagem para o outro passar junto sua refém. Cody colocou seu braço frente a Drika e a olhou por cima de seu ombro falando baixo, apenas para ela ouvir junto a Ellora e Nelai que estavam próximas*

-A pior vergonha para um guerreiro é voltar de cabeça baixa para seu lar por ter sido digno de pena por seu inimigo, deixem-o ir, assim nos focamos melhor em vencer o SHADOW que é nossa prioridade e assim teremos maior chance já que estamos sem o capitão. *O olhar voltou para Heylel que seguia ali caido, ele que começava a respirar com mais facilidade demonstrando que estava vivo o que era um grande alivio ao robo que se fosse humano teria aberto um sorriso singelo. Voltou seu olhar para frente e sendo ele uma maquina conseguia ter acesso as cameras verificando todo o mapa do lugar verificando que caminhos Hoeu poderia fazer de onde estava, afinal, ele agora tinha conhecimento da base por ter consultado as informações no hall, consequentemente agora era uma briga de certa forma igual para igual já que ambos sabiam de onde os oponentes poderiam vir*

- Olha.. você já está respirando melhor, está indo bem... logo vai estar com a gente de novo, vai estar com aquela expressão séria mas que a gente sabe que tem um sorriso escondido, e nos dando ordens mas sempre se preocupando com a gente.. você vai ficar bem capitão; não vamos desistir, certo?

*A mestiça permanecia ajoelhada no chão, com o capitão em seu colo e falava bem baixinho, apenas para que Heylel pudesse escutá-la e podendo sentir a pulsação do capitão normalizando aos poucos, com uma sensação de alívio passando por ela, além de um sorriso discreto mas gentil no canto dos lábios, enviando ainda mais de sua energia mística para ele, visualizando aquela aura azul sendo transmitida diretamente ao albino e percebendo o coração mais leve, agora que conseguia notar que aos poucos ia ajudando na recuperação de Heylel, falando com ele já que uma vez havia aprendido com os Miistimerianos que mesmo se a pessoa estivesse desacordada e ferida, alguns ainda conseguiam ouvir se alguém falasse com eles.
Mesmo assim, sua atenção nunca era desviada também do que ocorria, agora que já podia se focar no capitão e no que estava acontecendo, ouvindo as palavras de Cody e fazendo um gesto positivo com a cabeça, indicando que concordava além de murmurar.*

- Certo...

*Mesmo assim sabia que apesar de alguns irem embora, teriam um inimigo para enfrentar e a expressão de determinação e cuidado que aparecia na face dela, demonstrava que não deixaria nada acontecer com o capitão nem com seus amigos, mas tendo um cuidado redobrado em relação a Heylel, já que ele estava desacordado, mas mantendo a guarda baixa para qualquer coisa que fosse ocorrer a partir daquele momento.*

Spoiler:

Uso da manobra de cura no Heylel

Hoeu esboçou um sorriso de canto diante da ação de seu aliado. Não incomoda que este desacorde sua irmã, visto que sua prioridade, além da missão, é levá-la com vida de volta para Gradopolis. Momentaneamente, releva o olhar rancoroso. Queria tanto quanto Ale'ek concluir a operação.

— Você é esperto, garoto. Mas lembre-se que há motivos para minha patente ser maior que a sua. — Ele diz, enquanto lentamente abaixa a mão que oferecia aos rebeldes a garantia de que se renderia. — Eu sou um pouco mais.

Sua imagem então desconfigura-se como um erro de programação. Se tratava apenas de um espectro holográfico que não representava a posição verdadeira do sicário.

Ϟ escreveu:

Preste atenção nessa mensagem: eu estou em um lugar totalmente diferente no momento. Já fui capaz de mapear toda a estação, e estarei enviando-o sua situação atual. Na imagem, há um lugar em específico destacado.

Você precisa chegar até lá. É uma ala médica onde vai poder tratar dos seus ferimentos e voltar à luta.

O que encontrar, pode aproveitar. Eu já o fiz.

*Cody estava observando a movimentação da dupla através das câmeras e de seu olhar normal mesmo e ao ver o Jhayesiano tomando um atalho em vez de seguir direto para a ala disponível para si, logo o androide perdeu seu aspecto de calma, eles sem duvida estavam abusando de sua boa vontade, sem duvida não podia confiar em Aliados*

-Tragam a garota para mim. *Atirou na cabeça de Amy naquela distancia mesmo [só faltava um turno para ela morrer da "hemorragia" causada pós desmaio mesmo] e em seguida comandou os homens para seguirem capturando a morena que estava caida e desmaiada arrastando seu corpo para o androide seguindo caminhando até a estufa*

-Sem o capitão, ela é nossa unica garantia.*Ficou ali parado assistindo o grupo de cerca de 6 homens seguir arrastando Melroa desmaiada até o hall, mas para isso ainda iriam ter um caminho até que longo pois tinham que passar novamente pela estufa para ai sim irem para o hall onde ele estava*

-Restam dois inimigos no prédio e eles agora sabem das ramificações dos cômodos e possuem um hacker que abre as portas para eles, temos que nos reorganizar e nos distribuir melhor e para isso usaremos o painel do hall, não haverá mais negociações pois eles são desonestos, se virem algum, atirem sem hesitar, se os corpos caírem, sigam atirando até não haver nenhum sinal de vida, está noite eles vão se arrepender até a morte por terem recusado a minha misericórdia e se alguém nos alvejar, matem essa garota sem hesitação, ela é irmã do Sombra, se ele zela pela vida dela ira poupar ataques contra nós nesse meio tempo. *Seguiu assistindo o pessoal da estufa se dividir em dois times, parte ficava de olho no hall e seguia para ele pelo corredor e parte acompanhava os outros que agora estavam seguindo pela estufa também, assim sendo, a intenção era todos irem para o hall. Cody seguiu até Ellora e aplicou nela uma das injeções que originalmente deveriam ser de uso exclusivo de seu mestre, todavia, a ocasião faz o ladrão e em seguida foi até o painel conferir as cameras que ali estavam numa definição MUITO melhor do que aquela que ele tinha em seus sistemas internos*

-Nelai, mantenha a guarda erguida para o Boss não ficar exposto, Ellora, você tem uma percepção muito melhor que a minha, pode conferir essas cameras por gentileza e ver se encontra algo? *Comentou com ela e ficou apontando com o indicador primeiro a ramificação onde Ale'ek estaria e em seguida as demais câmeras em busca de Hoeu que seguia escondendo-se como um rato, porém, o sintético teve uma ideia e simplesmente fechou TODAS as portas que ainda funcionavam, assim, saberia onde o SHADOW estaria quando ele ousasse abrir alguma entrada para poder mover-se pela estação já que as portas menores fechavam imediatamente não dando tempo de passar por elas*

Spoiler:

- Você vai ficar bem...

*A mestiça podia reparar na respiração de Heylel e sorria, sussurrando aquilo de uma maneira gentil e animada, mas logo percebendo que tinha uma mensagem e a abrindo rapidamente e lendo o que Nelai havia enviado, fazendo um aceno positivo com a cabeça sabendo que a companheira podia ver os movimentos dela, murmurando em resposta ao que Nelai tinha mandado na mensagem.*

- Certo.. ai!

*A exclamação da mestiça apesar de baixa e surpresa, escapava quando Cody se aproximava e aplicava aquela injeção, fazendo com que a Zathriana fizesse uma careta demonstrando o quanto não era muito fã de agulhas, lançando um olhar curioso para o androide. Porém, quando sentia sua energia se renovando e a deixando até se sentindo melhor quase que 100%, podia compreender o que devia ser aquela injeção e ouvia as instruções de Cody, tornando a dizer de uma forma baixa e gentil.*

- Obrigada.. tudo bem, fiquem de olho no Heylel enquanto isso, nunca se sabe de onde eles vão sair...

*Ela cuidadosamente tirava Heylel de seu colo, o deixando escondido em um cantinho mais escuro do local atrás dela e perto de Nelai, depois se levantava indo para o lado e chegando onde tinham os painéis eletrônicos. Seguindo o que Cody havia dito, ativava suas lentes para ter uma visão ainda melhor ao começar a consultar as câmeras e espiava ansiosa, procurando qualquer coisa que pudesse ajudar Cody, Nelai e os outros soldados que lutavam junto com eles.
Logo podia acompanhar a silhueta do rapaz que Cody havia dado a opção de ir embora, e que ela sabia que aparentemente era do time do adversário, acompanhando o caminho dele e dizendo com o tom de voz baixo para seus companheiros de time.*

- Cody, aquele moço que tinha pego a Celes de refém e você tinha dado a opção de ir embora, parece estar voltando. Nel, não sei se ele vem pro corredor ou pro hall, mas fiquem atentos. Ainda não consigo ver o outro...

*A mestiça seguia observando as câmeras ansiosa como Cody havia indicado para ela fazer, torcendo para ver mais alguma coisa ou mais alguém, mas mantendo a atenção também para se caso Nelai e Cody tivessem que atacar, ela ficasse na retaguarda dos dois e de olho em Heylel, não deixando de utilizar sua audição apurada já que podia ajudar a ouvir alguma coisa também, fossem passos ou vozes.*

O ambiente agora aprece silencioso e ameaçador. Ao mesmo tempo que Hoeu não se revela e Ale'ek também se oculta, algumas das câmeras parecem ter deixado de funcionar. Pelo jeito o sicário não foi capaz de detectar todas, mas desabilitou as que pôde. Sendo assim, parte do trajeto do albino é visível, mas não seu destino. As câmeras da ala principal e da ala lateral esquerda parecem todas funcionais.

Os soldados obedecem, mas já estão um pouco titubeantes. Tinham conseguido alguma confiança com a hipótese do confronto se encerrar, mas perderam essa crença quando Ale'ek desistiu de sua redenção. Agora, mesmo em vantagem numérica, o grupo sente-se fraco e debilitado com a queda dos companheiros. Dividi-los não ajudou muito com isso.

Os dois atingidos pela garota morta tratam brevemente de seus ferimentos, apenas o suficiente para manter-se estáveis. Seis soldados estão mortos, além de Amy e Jubo. Melroa e Heylel estão desmaiados.

A situação apenas deixa de ser neutra instantes depois, quando uma figura de Hoeu aparece de cada canto da base. Um está no corredor entre a garagem e o hall, enquanto o outro está no corredor entre o armazém e a estufa. Os dois apontam para o grupo a pistola adornada, usada para abrir o buraco nas grandes portas anteriormente.

*Cody segue observando as câmeras e notando que alguns apenas a da ala direta desapareceu acabou ficando um tanto alarmado, afinal, nessa ala havia a enfermaria onde Maya estava desprotegida ja que Jubo havia morrido, assim sendo, tinha que priorizar a afilhada de seu mestre. Trocou algumas palavras com Miyano sobre essa situação para ele permanecer ao lado de Heylel e deixar com que ele, Cody, usa-se a manopla junto do drone que estavam com o garoto, iria precisar desse recurso para monitorar ao menos a enfermaria*

-Um hacker, um assassino, um atirador e um outro que é mercenário, esses são os integrantes do time inimigo. *Concluiu por fim. Seu olhar foi para uma tela especifica onde ele via Scorpion se aproximando enquanto via também duas imagens de Hoeu apontando armas para o grupo e então afirmou*

-Antes de cair meu mestre ativou o sistema de incêndio por cerca de aproximadamente 10 minutos, assim sendo,  o corpo do Hoeu está encharcado então para sabermos qual é o verdadeiro basta olharmos para o chão, se houver pequenas poças de água é o verdadeiro, do contrário é apenas mais um holograma e vejam... Esses dois não tem poças, são falsos, o inimigo quer apenas nos amedrontar, não cedam, Ellora, siga de olho nas câmeras, busque qualquer rastro. *Blefou sobre as poças não por serem algo inexistente e sim porque não as via de fato, ou seja, era um fato, só que nao confirmou antes de falar. Antes da porta maior fechar totalmente ele simplesmente saiu depois de dar vários comandos no painel de controle daquela base e um processo do que parecia ser downloading pareceu iniciar e então ele seguiu indo pro corredor indo até Scorpion totalmente sozinho e isolado já que a porta atrás de si se fechou por completo trancando todos no hall*

-Eu estava esperando por você, mercenário. *Seguia caminhando totalmente exposto até aquele albino e parou na frente dele e daquela imagem de Hoeu. Olhou para baixo para ver o sinal d'gua para confirmar se aquilo era mesmo um holograma ou não, só que isso não era perceptível, robôs não tinham olhos em orbe orgânica para saber a direção de seu olhar, exceto quando ele movia a cabeça*

-O quanto acha que vale a sua vida? *Repentinamente a base toda entrou em alerta emitindo luzes vermelhas enquanto a voz do que parecia ser a inteligencia artificial Ariete começa a repetir constantemente "O sistema de auto-destruição foi ativado, repetir, o sistema de auto-destruição foi ativado, esse processo não pode ser abortado, todos sigam para a garagem para evacuação" e seguia dessa forma podendo gerar certo desespero em todos já que cada um estava trancado em um comodo graças o comando do controle móvel daquele androide que ativou o sistema para toda sua fala sair nos altos falantes da base e assim todos iriam ouvi-lo*




-Pensou? Não responda ainda pois irei te perguntar mais; quanto vale a vida daquelas milhares de pessoas daquele planeta ao qual essa lua está orbitando? Pensou? Agora me responda... Quanto vale a vida da pessoa que você mais ama ou pelo menos mais respeita? Pensou? Agora me responda, em algum momento o valor da sua vida, das pessoas de Marmihn ou dessa pessoa que você pensou por ultimo foram iguais? A minha resposta para isso é não, porque minha vida não vale nada sem meu mestre, ele era tudo para mim e seus amigos o mataram. *Seguiu caminhando passando ao lado daquele mercenário sinalizando com a mão para ser seguido, mas se não fosse, bem, tudo bem, Ariete anunciava que faltavam cerca de 2:00 minutos para a auto-destruição ser um sucesso levando todas as vidas daquele lugar num mero piscar de olhos*

-Agora me diga, se sua vida não vale nada, nem mesmo um único tostão furado, vale a pena seguir vivendo? Eu acredito que não e por isso estou fazendo isso.... Atualmente eu ativei o sistema de auto-destruição de Vumihe, eu sou um robo, uma I.A, se destruir meu corpo seguirei funcionando, se explodir minha cabeça seguirei funcionando, se despedaçar todo meu ser eu seguirei funcionando, tentar me impedir de seguir com isso é inevitável, o processo é irreversível pois sou imortal, mas e voces humanos? Nenhuma vida nesse lugar vale para mim, nem um unico credito, mas e a sua vida, quanto ela vale? Se vale algo, você deve querer viver e se quer viver você vai ficar ai, parado, pois eu só vou desativar a auto-destruição de Vumihe quando todos os seus amigos estiverem aqui, de joelhos aos meus pés, senão, a base será destruída junto a 23% desse satélite natural cujo resto da massa vai se despedaçar gerando pedaços menores que vão ser atraidos por um astro de corpo maior... Marmihn será atingida por uma chuva de detritos flamejantes superior ao meteorito que erradicou os dinossauros da Terra, assim sendo cerca de 94.7% da raça Kroyvisiana será dizimada em chamas, agonia e dor restando apenas os Jhayesianos intactos, afinal, vivem no subsolo. *De volta na garagem ele atirou nos vidros das naves com exceção da nave que ele sabia que era de seus amigos, assim sendo ninguém poderia sair, a falta de vidro na nave que se desloca no vacuo causaria uma explosão interna esfarelando a nave e simplesmente destruindo todos seus tripulantes, algo simples e bem eficaz. Ali ele voltou sua atenção a Scorpion*

-Estamos em desvantagem, vocês são muito mais habilidosos do que nós, porém, não sou humano, sou um robo, então eu ajo por logica e eu sei que a unica forma de derrota-los são duas, ou matando vocês ou fazendo um estrago terrível no patrimônio de vocês, assim a população será arrasada, a confiança dela nos Aliados será destruída, todos ficaram com medo da Reconquista e muitos irão ceder as pressões politicas, logo, todos aqui serão mártires que se tornaram poeira cosmica e a quem diga constelações enquanto Marmihn arde num verdadeiro inferno enquanto seu povo grita no mais puro desespero em meio ao apocalipse, mas, isso pode ser evitado, duas vidas, Ale'ek e Hoeu pela vida de 94,7% da população Kroyvisiana junto de 28 homens e mulheres que ainda residem nessa estação, faça sua escolha, se está do lado deles vai ajoelhar e vai morrer junto, se do nosso, você será o carrasco, você vai executar os dois para mim, bem aqui na frente das cameras para todos verem, ou podem morrer, minha I.A vai para outro corpo quando esse ir pelos ares do cosmo junto ao de vocês, então não adianta tentar me matar, só vai perder tempo e eu sou o unico que tem o controle disso seja pelo controle, seja manual por eu ser uma I.A conectada a toda essa base.... Restam 1:31 segundos e não se esqueça, naves demoram 15 segundos para erguer voo e 5 para irem adiante sem contar a porta abrindo para você sair, até você chegar na sua nave correndo você vai morrer pego pela explosão, só existe uma forma de evitar o inevitável e você já sabe qual é, mercenário. *Estendeu a mão para Scorpion como num gesto de piedade e nesse momento ele ouvia Ariete dizendo que faltavam 55 segundos, era uma questão de tempo e bem pouco tempo para todos morrerem ali, todos que sabiam que Cody era uma maquina então não hesitaria em realmente matar todos ali e de quebra quase erradicar o planeta tão "próximo dali" com a chuva de pedaços daquele corpo celeste que orbita tao vasto e avançado planeta*

A enfermaria da estação está no mínimo escassa de suprimentos. Conta com duas seringas de primeiros socorros, alguns instrumentos e analgésicos, mas em todo lugar parece faltar algo. Exceto no local onde conservam-se os cadáveres.

No centro da sala, há uma maca rodeada por alguns aparelhos. Há também uma ficha indicando que a paciente é uma criança, mas o leito está vazio.

Na quietude desse cenário que já parece abandonado a um bom tempo, Ale'ek consegue ouvir dos altos falantes a voz da Inteligencia Artificial Ariete que denuncia que toda a base de Vumihe Boik será auto-destruída em breve. Ele sabe por senso comum que a extensão de toda aquela base é o suficiente para que a calamidade descrita pelo sintético que os ameaça é bastante real.

As luzes vermelhas espalhadas por toda a base expõem o perigo eminente, a voz sintética acompanhada do som de sirene anunciam o principio do fim.

-O sistema de auto-destruição foi ativado! Repetir, o sistema de auto-destruição foi ativado! Esse processo não pode ser abortado! Todos sigam para a garagem para evacuação! Restam apenas 2:00 minutos e contando.

- Ei.. Cody.. espera.. onde você...?

*A mestiça ouvia o que Cody dizia e suas instruções, voltando os olhos na direção das câmeras, procurando uma que estivesse funcionando, para continuar ajudando o companheiro de time a tentar localizar os inimigos.
Porém, as ações e palavras de Cody a fizeram virar repentinamente em sua direção, o observando sair e trancar as portas, com a Zathriana abaixandoa cabeça e levando a destra até a altura do próprio coração, reconhecendo que o pressentimento que sentiu naquele momento não era nada bom.
Dava alguns passos para frente e tentava seguir o androide mas não tinha como abandonar Nelai e principalmente Heylel desacordado, suspirando e retornando até ficar perto das câmeras novamente, ouvindo tudo que a I.A começava a dizer, e tudo que Cody falava. A mestiça agora estava pálida mas imagens de tudo que havia vivido até agora passavam por sua mente, inclusive as horas com seus pais, os momentos com Dalen e Zaret, as horas com a mãe de Heylel, os treinamentos com Pirion e finalmente, tudo que tinha vivido com Heylel e a equipe, incluindo quando Cody fizera o sorvete para ela, reconhecendo do que a mestiça realmente precisava e depois sua missão com Nelai.
Um suspiro baixo saía dos lábios da Zathriana e ela podia ver a companheira de time se aproximar trazendo o capitão junto com ela, sentindo o toque no ombro e por mais estranho que parecesse, um sorriso surgia em seus lábios, sendo gentil e representando a calma que a mestiça sentia, levando a mão direita até o braço de Nelai e lhe dizendo com o tom de voz baixo, enquanto os olhos sempre bem atentos fitavam os homens que ali surgiam.*

- Nel.. uma vez meu mentor Pirion me disse “Seja leve como uma pena”, e eu finalmente pude sentir tudo que nos rodeava. Nossos corpos podem morrer, mas nossos espíritos permanecerão para o resto dos tempos. Somos como poeira ao vento, viajando por dimensões e por mundos que atravessam o tempo e o espaço, levando o que acreditamos a cada um que queira nos ouvir.

*A mestiça sentia uma certa tristeza em seu coração, não por si mesma mas sim por seus amigos, por Heylel que mesmo ainda respirando talvez não teria a chance de reabrir os olhos, por Nelai que ainda tinha de descobrir que para todos havia uma chance de recomeçar, para seus pais que talvez ainda não conseguissem viver o sonho de serem livres e viverem uma vida tranquila e sua relação tão julgada pelos outros, por Cody que talvez ainda tinha muito que descobrir sobre sentimentos humanos e por fim, ela sentia que ainda não tinha conseguido chegar onde Pirion tinha desejado que ela chegasse, além de tantas coisas que ela esperava fazer em nome da liberdade que buscavam.
Virava de costas parecendo sempre perceber quando Nelai precisava de um momento de privacidade, olhando para os homens ali presentes e tornando a dizer, com a expressão tranquila e gentil, não deixando transparecer seus verdadeiros sentimentos.*

- Sei que todos estamos com medo, e não culpo vocês. Mas isso que fazemos é em nome de uma causa maior, um pedido para que um dia alguém nos escute e possamos alcançar a liberdade tão esperadas. Sem medo de julgamentos, críticas e punições, livres para fazer o que agora somos impedidos de realizar.
Hoje, caso for necessário, morreremos em nome de nossa causa e de nossos sentimentos, tendo a vontade de um dia nossos descendentes que virão, alcançarem e conquistarem nossos sonhos. Eu só tenho a dizer, a vocês, Nelai, Cody, Heylel, todos que lutam ao nosso lado, obrigada.

*As lágrimas ameaçavam cair, porém ela sabia que naquele momento, tinha de seguir o que Nelai havia pedido, representando a fonte de calma diante dos que ouviam as palavras e os avisos que indicavam uma destruição eminente.
Por esse motivo, a mestiça se mantinha sempre firme e demonstrando a calma que um dia havia aprendido com seu mestre e com o próprio pai, lembrando também das palavras da mãe:
“Quando as pessoas demonstram raiva, medo ou tristeza, caberá a você ser o centro que regula essa tempestade.”
Isso a mãe havia lhe dito quando soubera o treinamento místico que Ellora começara a fazer, se sentindo orgulhosa da filha e sempre lhe passando palavras encorajadoras além do sorvete. Ellora logo se aproximava de Nelai e Heylel, tocando o ombro dos dois companheiros e murmurando para que apenas eles pudessem ouvir, embora ajustasse seu dispositivo do míni computador, deixando com que Cody pudesse escutá-la, mas sendo apenas um sussurro nos ouvidos do androide, já que ela tinha como conectar a mensagem de voz com os comunicadores do companheiro, não sabendo se ele a ouviria realmente já que agora estaria ocupado.*

- Foi um prazer lutar ao lado de vocês, minha nova e eterna família. Vivi grande parte da minha vida cercada de inimigos, eu ficarei agradecida por morrer ao lado de meus amigos. (referências na minha assinatura)

*Logo uma carícia carinhosa era feita no rosto de Heylel e um aperto gentil era dado no ombro de Nelai, com ela usando o míni dispositivo para enviar duas mensagens. A primeira, para Nakir, dizendo rápidas mas sinceras palavras:
“Nakir, obrigada pelo seu carinho e pelo poema. Não sei se conseguiremos jantar e tomar sorvete juntos, mas saiba que fiquei muito feliz de ter te conhecido.”
Ao enviar, a próxima mensagem era escrita, dessa vez com Ellora tendo de manter todo seu autocontrole:
“Mestre Pirion, segui todos os seus ensinamentos, e fico feliz por ter tido um mentor tão exemplar e sábio. Não entro em contato com meus pais e com a mãe de Heylel por ser difícil pra mim escrever essas palavras. Mas peço para que diga a eles, que sempre os amei e que segui nossas crenças e objetivos até o fim, e nunca deixei de tentar cumprir minha promessa. Amo todos vocês.”
Ela enviava e logo sorria, buscando nos arquivos e logo ativava um joguinho antigo mas que sempre fazia sucesso entre todos, até mesmo os povos futurísticos, deixando ele ativado para que pudesse se distrair enquanto aguardavam o que ia acontecer, ficando ao lado de Nelai e protegendo Heylal a qualquer custo, fazendo seu papel de médica e suporte do time até o fim.
No entanto, a presença do outro inimigo que adentrava na sala a fazia erguer os olhos do míni computador e do joguinho que estivera jogando, o observando calmamente mas permanecendo em silêncio, esperando para que o adversário mostrasse se estava ali para atacar ou apenas havia levado a sério a autodestruição assim como elas, mesmo assim, Ellora deixava sua percepção ativada, para caso o outro mais poderoso surgisse ali e ela tivesse de localizá-lo para Nelai, caso ele não fosse levar em consideração as palavras de Cody e da I.A, que para ela pelo menos eram realmente sérias.*


Joguinho:

✵

Inspire.

Isso não faz sentido. Estiveram lutando por tanto tempo para proteger essa base apenas para destruí-la no final? Por quê um mero robô teria acesso a um comando como este? O inimigo não pode ser tão idiota.

Expire.

Não vou deixar-me abalar. Ainda tenho a vantagem e... ela está olhando diretamente para mim? Mas... a camuflagem está ativa. Como alguém poderia ver por trás da ilusão?

— Estão cheios de surpresas. — Falou, uma vez mais quebrando o silêncio. Realiza movimentos padronizados com sua luva tecnológica para desfazer a camuflagem. — Eu também estou.

Presa por seu braço destro, está Maya desmaiada. Sua pele está ainda mais pálida que o normal, e é evidente que não durará muito longe dos aparelhos nos quais estava antes. Nesse momento, é compreensível o quanto uma missão é importante para um membro da S.H.A.D.O.W. Está disposto a romper qualquer barreira moral para concluir o trabalho.

— Se não se importa com a vida de ninguém aqui, certamente não se importa com essa criança aqui também. Eu estava me perguntando porquê as portas laterais estavam tão bem protegidas, mas finalmente entendi. Vocês usaram bem da minha fraqueza - a minha irmã - e imagino que achei a de vocês. — Ele diz, enquanto ergue uma pistola com a mão livre em direção ao grupo. Mais especificamente à garota que o avistou, uma vez que ela representa mais risco a seu estilo de combate. — A nossa nave está trancada logo ali. Com  a tecnologia da qual é dotada, poderemos manter a criança viva até chegar em Gradopolis, onde vocês vão ser presos. Ou podemos matar um ao outro aqui e o sobrevivente escapa.

✵

Os soldados parecem mais esperançosos ao ouvir Ellora. A mudança de personalidade forte no local transmite bem o caos instalado em Vumihe Boik após a morte de Mora e a partida de Bastião. A base está sem um líder definido, que vinha se consolidando da forma de Drika como uma soldado rancorosa e de Jubo como médico benevolente.

Agora, um deles está apagado em meio à presença de soldados mais poderosos que tomaram seu posto na liderança do exército, enquanto o outro está morto logo ao lado e alguns sequer o reconhecem devido à mudança de aparência. Melroa e Heylel, que os inspiraram anteriormente, estão dados como mortos. Talvez Ellora seja uma figura capaz de adotar esse protagonismo agora.

Um clímax parece se formar enquanto todos os lados mostram suas cartas na manga. Ale'ek e Hoeu, que em momento algum formaram uma dupla, mal parecem estar do mesmo lado. O mesmo fale para Cody e o resto de sua equipe, uma vez que este deu um comando arriscado.

Na garagem há quatro naves: a que Ellora usou para chegar até lá, onde se encontram Onu, Drodag e Nakir, a de Scorpion, a de Melroa e a de Hoeu. Pelo que tudo indicava, apenas uma sairia de lá tripulada.

*Cody estava inflexível já que isso era fundamental para que cada dito que saisse de sua boca fosse levado a sério, ou seja, sem mais brincadeiras, sem mais piadas e humor negro e até mesmo sem compaixão, ele precisava garantir aquela vitória mesmo que a custo da vida de todos, afinal, essa seria a vontade de seu mestre que sempre deu sua vida pela Reconquista e agora pela Datsu, assim sendo, seria uma honra para os dois morrer em prol disso*

-Um humano que liga apenas para o dinheiro e não para a própria vida? Isso é... Interessante. *Queria dizer que era bizarro e demonstrar todo o panico que tinha com as ações de Scorpion, afinal, aquilo era assustador, como podia um humano ser tão desapegado a vida? Tudo bem com a dos outros, mas a própria? Aquilo era extremamente desumano, como podia existir alguém desse calibre? Mas por sorte, por ser uma maquina, se manteve ali totalmente em paz por fora*

-Eu entendo, você é um Jhayesiano então é normal ter certa aversão pelos Kroyvisianos e desejar a morte deles, porém, devo lembra-lo que a explosão de Vumihe irá matar não apenas a eles como também a vocês, eu sou uma I.A, meu corpo padece só que meus dados permanecem, vocês serão poeira cósmica daqui a pouco então não haverá mais naves, não haverá mais dinheiro ou pagamentos e dividas, apenas fogo, poeira e morte. *Hoeu então surgia do que parecia ser o nada atrás de Cody e Scorpion que estavam mais para dentro da garagem próximos das naves onde tinham aquela conversa pouco agradável. O androide virou seu rosto para olhar aquele Sombra por cima de seu ombro não tomando quaisquer versão ao ver a criança debaixo daquele braço, afinal, essa era a vantagem de ser um robo, nenhum olhar ou trejeito poderia denunciar sua real faceta*


Face to face

-Muito perspicaz de sua parte, você é realmente um agente de renome e descobriu algo vital no time adversário, porém você errou em um ponto, algo crucial... Você matou meu mestre, o único que de fato se importava com o bem estar dessa criança, em um comparativo fútil, seria como eu te matar e tentar negociar com aquele mercenário ali usando sua irmã, Melroa, de refém, ve? Ele não se importa com ela mesmo sendo do seu time, logo, eu não me importo com a garota mesmo ela sendo do meu time, afinal, aquele que se importava com ela e poderia me ordenar e me convencer está morto, sendo assim, refém certo, circunstancia errada, se tivesse poupado meu mestre o jogo teria virado, uma pena Hoeu. *Virou de frente para o inimigo e seguiu caminhando para mais próximo dele mantendo uma distancia até que razoável enquanto as luzes vermelhas seguiam sinalizando o estado de emergência da base e o som das sirenes altas tornavam o dialogo um pouco difícil de ser mantido sem o tom de voz alto o bastante, realmente estava muito barulho ali e foi por isso que ele se aproximou*

Under lights


-Dentro de 40 segundos o núcleo da base irá atingir o ponto critico causando uma explosão que irá destruir cerca de 23% desse satélite tornando seu valor de massa insuficiente para se manter em orbita, logo, esse corpo celeste irá cair e desfragmentar-se formando uma chuva de meteoros que vai erradicar 94.7% da raça Kroyvisiana poupando apenas os Jhayesianos que estão debaixo da terra, mas tudo isso eu já disse, não é mesmo? Então eu pergunto, o que vale mais, a vida de uma criança que perdeu o pai numa missão ou o preço que a Aliança vai pagar quando sua missão falhar da forma mais desgraçada de todas no momento em que seu corpo e o de sua irmã se tornam massas de poeira incandescente erradicando boa parte da vida animal e vegetal em Marmihn? Você está negociando com uma maquina e não com uma pessoa, eu sigo dados e não emoções e meus dados dizem que vale mais a pena sacrificar tudo pela vitória do que ceder, antes morrer como mártires do que sermos pressos como fracassados, agora faça sua escolha Hoeu. *Agora, graças a I.A de Cody, várias telas holograficas surgiam mostrando telejornais onde os repórteres davam noticias sobre os atendados da Datsu envolvendo Gradopolis, um shopping e tudo mais mostrando que de fato a população estava com medo e confiando cada vez menos na Aliança... Será que ela estava mesmo rumando ao fim? Tudo era verídico e claro como o dia para que todos naquela garagem pudessem ver*

Mask of steel



-Te dou essa regalia em honra a sua irmã, eu podia simplesmente explodir tudo, mas ela salvou meu mestre diversas vezes, ela quase morreu em prol disso e você sabe muito bem, afinal, a criança que está segurando é filha adotiva dos dois e isso está nos arquivos que ela escrevia para você, não é mesmo? Sabe que não minto, então por ela eu te dou essa chance, a chance de escolher entre manter a Aliança no lugar ou afunda-la num buraco, por Melroa você agora pode escolher dois lados de uma mesma moeda que é a sua morte, escolha Hoeu, cara, morra agora e salve o que restou da Aliança pois o relógio para, coroa, viva pelos últimos 35 segundos e leve consigo tudo o que resta dela exaltando o terror da Datsu, você está cercado, por um fio por não ter respeitado seu próprio modus operandi... Seu erro foi não ter vindo sozinho. *Através de uma projeção holografica, Cody moldava uma moeda e mostrava para o inimigo as duas faces dela e então a jogava para o alto e na sequencia sacava sua mera e simples pistola mirando direto na testa dele sem nenhuma hesitação. Seu olhar estava focado e agora era uma questão de esperar o desfecho daquilo... Qual seria a escolha de Hoeu?*

Waiting for the whistle, a pistol

*Ellora permanecia calada e focada, sempre recordando das palavras de seu mentor e desligando o joguinho que usava para se distrair, recebendo a mensagem de Cody e suspirando, olhando a mensagem e depois olhando na direção de Heylel, mordendo o lábio como se agora lutasse internamente, dividida em um conflito de deixar o capitão e seguir as ordens de Cody, ou permanecer ali e perder uma oportunidade de encerrar tudo aquilo, ou pelo menos tentar. Abaixando a cabeça com uma expressão tristonha na face, ela respondia para Cody:
“Mas...”
Ela enviava a mensagem, mas logo em seguida enviava a outra mensagem, enquanto ignorava o sentimento de contrariedade que surgia devido aos fatos que havia vivido antes:
“Tudo bem... estamos indo.”
Enviava a mensagem para Cody e acenava com a cabeça positivamente, concordando com Nelai quando ouvia o plano dela, passando por Heylel e murmurando para que o capitão a escutasse.*

- Está tudo bem capitão, eu volto, prometo...

*Ela se virava para os soldados, caminhando até eles e sorrindo de uma maneira confiante e determinada, colocando uma expressão na face que era ao mesmo tempo gentil e animada, tornando a dizer como antes, transmitindo para eles o quanto realmente confiava neles.*

- É a nossa vez agora pessoal, nossos líderes contam com a gente. Não só eles, mas os que acreditam em nossa causa, os que confiam na nossa força, mas acima de tudo, aqueles que desejam a liberdade. Eu, eles, vocês... agora somos apenas um e lutaremos pelo mesmo objetivo. Me ajudem a conquistar o nosso direito, eu sei que vocês vão conseguir. Confiem em vocês mesmos, assim como eu confio, assim como nossos líderes confiam em todos nós.

*Ela levantava o polegar, dando um joinha para os soldados, separando os que iriam junto com Nelai e os que iriam com ela, indo para o segundo corredor aproveitando a brecha que Cody havia dado, indicando para os soldados onde deveriam ir, torcendo para que conseguissem e sempre repetindo em sua mente as palavras do mentor:
“Seja leve como uma pena...”
Passava pelo local que tinha visto no mapinha enviado por Cody, chegando junto com Nelai e andando agora com mais cautela, não sabendo como mas conseguindo ver onde o S.H.A.D.O.W estava, embora estivesse ciente que ela mesma agora era um alvo, e se recusando a ficar nervosa, mesmo ao ficar na mira do inimigo.
Não querendo deixar a oportunidade passar, ela segurava sua arma, posicionando os dedos e quando a corda se materializava com a flecha-bala pronta para ser atirada, ela piscava uma vez tentando ver se a criança que ele segurava era Miyano.
Mesmo confusa com isso, ela suspirava se lembrando que Cody tinha dito para não hesitar e disparava, mantendo os dedos para um segundo tiro, disparando novamente contra o adversário, embora ainda ficasse com a dúvida se a criança era ou não Miya.*